"Quem olha pra fora sonha, quem olha pra dentro desperta."

30.3.06

vaidade...

~Porque será que as mulheres carregam a vaidade tão presente dentro de si? Praticamente tudo que fazemos na vida leva uma pitada de vaidade. Se estamos no ônibus e o vento entra pela janela, ajeitamos o cabelo; se temos um espelho na bolsa, consultamos de 5 em 5 minutos; e se passamos por um espelho de corpo todo então, coitado de quem vem atrás. Empacamos e ficamos ali minutos, checando cada ângulo, cada gordurinha fora do lugar...
~Dentro desse contexto o que mais me impressiona é que o cabelo para a mulher tem um significado muito forte. Talvez seja a parte do corpo que ela cuide mais, aprecie mais. Para mim, é uma moldura. Nenhum quadro tem o mesmo brilho sem moldura. Com cabelos bem cuidados, qualquer mulher fica mais radiante. Não é futilidade não, é muito mais do que isso. Como as pessoas estão em constante mudança, acho que mudar sempre o corte, a cor do cabelo, deixa transparecer quem você é naquele momento.
~Voltando ao tópico geral vaidade, lembro-me agora de um documentário que vi na GNT muito bom. Falava exatamente o porquê dos homens admirarem certos detalhes da vaidade feminina. As bochechas rosadas e os lábios destacados da maquiagem passam a idéia de fertilidade, e o desejo de reprodução dos homens é algo subconsciente, está lá, instinto de sobrevivência da espécie! O fato de andar rebolando e os quadris largos também chamam a atenção pelo mesmo motivo. Resumindo: a gente se esforça pra caramba pra ficar bonita pra eles, e tudo se resume ao desejo sexual latente. Não é revoltante?

29.3.06

Começando devagar...

~Como já disse na descrição, quero que esse blog se torne o meu meio de extrapolar vida, sentimento, angústia. Talvez não escreva pérolas, mas pouco importa. O que eu publicar aqui será verdadeiro, de coração.


~Gostaria de começar citando um autor muito importante, José Saramago. Escreveu obras magníficas, como os famosos Ensaios. Ele que me trouxe a inspiração do título, e gostaria de citá-lo novamente. "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara." Confesso que ainda não li nenhuma de suas famosas obras, mas falo dele pela admiração adquirida só de ouvir falar de seus trabalhos. Vou começar a ler agora Ensaio Sobre a Cegueira, e não quero criar expectativas. Porque pelo visto, este livro dispensa todas. Espero sair da leitura com a mente mais aberta, quero realmente reparar, ao invés de apenas ver. Não poderia deixar de dizer que grande parte dessa minha admiração por Saramago, mesmo sem ler suas obras, se deve ao curso de Jornalismo que inicio agora. Para ser mais direta, uma professora despertou em mim mais interesse pelo autor. Alena Cairo, brilhante professora de Oficina de Leitura e Escrita. Não preciso rasgar a seda toda agora, porque com certeza falarei dela mais vezes, pela grande contribuição que dá à construção da minha singela vida profissional. A verdade é que já tinha visto o Ensaio sobre a Cegueira, quando uma amiga estava lendo. Desde esse tempo fiquei com a vontade de ler adormecida, esperando um empurrãozinho para ser despertada. Justamente o que foi dado pela professora. Prometo ler, apreciar o livro e depois colocar todas as minhas impressões aqui.